O Banco Central diminuiu a sua estimativa da probabilidade de a inflação ficar acima do teto da meta, de 4,50%, em 2025, de 70% para 68%. A informação foi divulgada no Relatório de Política Monetária (RPM), publicado nesta quinta-feira, 26. A probabilidade de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar abaixo do piso, de 1,50%, continuou em zero.
A partir deste ano, a meta de inflação passou a ser contínua, apurada com base no IPCA acumulado em 12 meses.
Se ele ficar acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo.
O centro da meta continua em 3%, com uma margem de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.
2026 e 2027
A chance de a inflação de 2026 superar o teto da meta foi revista de 28% para 26%, enquanto a probabilidade de ficar abaixo do piso foi mantida em 6%.
A autoridade monetária também divulgou, pela primeira vez, as estimativas de chance de estouro em 2027: de 11%, no caso do piso da meta, e de 17%, no caso do teto.
Projeções
O BC espera IPCA de 4,9% em 2025, de 3,6% em 2026 horizonte relevante da política monetária e de 3,2% em 2027.