SP bate novo recorde de calor, com maior temperatura de dezembro em 64 anos

A cidade de São Paulo bateu um novo recorde de calor em 2025, com os termômetros marcando 37,2°C às 16h, registrado na estação meteorológica do Mirante Santana do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na zona norte paulistana. A máxima superou o recorde deste ano registrado na sexta-feira, 26, de 36,2ºC.

A temperatura também foi a maior registrada para um dia de dezembro em 64 anos. O recorde anterior era de 35,6°C em 3 de dezembro de 1961. As medições na estação convencional do Mirante de Santana tiveram início em 1943.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), o calor bem acima da média predomina principalmente no período da tarde sobre a capital paulista e cidades vizinhas, e as madrugadas seguem com sensação de tempo abafado.

Na capital paulista, segundo a Meteoblue, as temperaturas começam a diminuir a partir de 1º de janeiro, quando a máxima prevista deve ser de 29ºC e as chuvas devem retornar com mais intensidade. Com as precipitações, a expectativa é de que no dia 4 de janeiro, a máxima fique em torno dos 24ºC.

Alerto de perigo de onda de calor

O Inmet emitiu alerta vermelho de perigo de onda de calor vigente até segunda-feira, 29, para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, trechos do Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Para a próxima semana, a previsão também conta com fortes temporais no Estado de São Paulo. Entre segunda-feira, 29, e terça-feira, 30, é esperado entre 20 e 50 milímetros por dia de chuva, ventos fortes, trovoadas e possibilidade de granizo, especialmente nas regiões de Presidente Prudente, Marília, Itapeva e Registro.

Diante das previsões, o governo do Estado dará início a um gabinete de crise a partir da segunda-feira, 29, com o objetivo de coordenar ações de prevenção e atender os municípios. O governo também pediu “redução imediata” do consumo de água, já que os reservatórios enfrentam queda do volume nos últimos meses.

As temperaturas elevadas em diversas áreas do Brasil têm ligação com um bloqueio atmosférico, que dificulta a atuação de sistemas meteorológicos e favorece a persistência do calor, principalmente no Sudeste.

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Por Redação Folha de Guarulhos.

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