Taxa de desemprego caiu em todas as 27 Unidades da Federação no 2º trimestre, diz IBGE

A taxa de desemprego caiu em todas as Unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre para o segundo trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O instituto pondera que algumas dessas variações ficaram dentro da margem de erro da pesquisa, por isso não são consideradas estatisticamente significativas. Houve quedas de forma estatisticamente significativa em 18 das 27 Unidades da Federação no período.

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 7,0% no primeiro trimestre de 2025 para 5,8% no segundo trimestre. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,3% para 5,1% no período.

No segundo trimestre de 2025, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

Homens e mulheres

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no segundo trimestre de 2025, mostram os dados da Pnad Contínua.

A taxa de desemprego foi de 4,8% para os homens no segundo primeiro trimestre, ante um resultado de 6,9% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 5,8% no período.

Cor ou raça

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 4,8%, muito aquém do resultado para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).

Nível de ensino

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 9,4%, quase o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,2%.

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