As bolsas de Nova York fecharam em alta na quarta-feira, 9, com o Nasdaq renovando máxima histórica no fechamento e no patamar intradiário com impulso da Nvidia. A fabricante de chips de inteligência artificial se tornou a primeira empresa a atingir valor de mercado de US$ 4 trilhões na sessão, ainda que tenha fechado com um valor abaixo desse nível. Os investidores seguiram atentos aos desdobramentos tarifários do presidente Donald Trump, que tiveram como alvo, principalmente, parceiros comercias de menor relevância para a economia americana.
O Nasdaq terminou o dia com alta de 0,94%, aos 20.611,34 pontos. Na sessão, o índice tocou os 20.645,41 pontos. O Dow Jones fechou em alta de 0,49%, aos 44.458,30 pontos. O S&P 500 subiu 0,61%, aos 6.263,26 pontos, voltando a se aproximar da máxima histórica de fechamento na quinta-feira da semana passada.
A Nvidia, fabricante líder de chips de IA, subiu 1,8%, para US$ 162,88. No início da sessão, a empresa cravou uma capitalização de mercado de US$ 4 trilhões, tornando-se a primeira companhia a atingir essa marca.
A Apple subiu 0,54%, revertendo queda do início da sessão. A fabricante do iPhone anunciou na terça-feira que o diretor de operações, Jeff Williams, planeja se aposentar ainda este ano. Williams, que está na empresa há 27 anos, transferirá sua função este mês para Sabih Khan, vice-presidente sênior de operações da Apple.
A mineradora Freeport McMoRan recuou 1,5% após a alta de +2,6% de terça-feira. Os preços do cobre para setembro caíram cerca de 3,3% hoje, devolvendo parte da alta de +13% de terça-feira, impulsionada pela intenção do presidente Trump de impor uma tarifa de 50% sobre as importações de cobre.
A Rhythm Pharmaceuticals disparou 36,6%. A biofarmacêutica anunciou resultados promissores sobre um estudo de Fase 2, que avaliou o bivamelagon em pacientes com obesidade hipotalâmica adquirida.
O presidente Trump anunciou o envio de sete cartas com comunicações sobre tarifas nesta quarta-feira, que se somaram a outras 14 correspondências da véspera, totalizando 21. Os investidores assimilaram ainda a ata do último encontro do Fed, que mostrou divisão entre os membros sobre o timing de corte das taxas de juros diante da incerteza sobre impacto das tarifas.