Sabalenka vence Gauff, conquista WTA 1000 de Madri e mostra por que domina o circuito

Aryna Sabalenka mostrou neste sábado por que é a líder disparada do ranking mundial. A tenista de Belarus venceu a número quatro do mundo, a norte-americana Coco Gauff, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/4) e conquistou o título do WTA 1000 de Madri. Aos 26 anos, Sabalenka chegou ao 20º troféu de sua carreira e o terceiro na temporada.

O ano de 2025 de Sabalenka é incrível até agora. Ela é quem mais venceu na temporada, com 31 triunfos em 36 jogos. Contra rivais do Top 10, ela está invicta, com seis vitórias, e foi a primeira tenista a chegar a seis finais nos primeiros quatro meses do ano desde a suíça Martina Hingis, em 2001.

Sabalenka tem mais de 3 mil pontos de vantagem sobre a vice-líder do ranking, a polonesa Iga Swiatek. Esta distância representa um título de Grand Slam (2.000 pontos) e outro de WTA 1000 (1.000), as duas séries mais importantes do circuito feminino.

Com a final de Madri, a número um do mundo empatou o confronto direto com Gauff, que assumiria a segunda posição do ranking conquistasse o título, em 5 a 5. Foi a terceira conquista de Sabalenka na capital espanhola, o que a torna a maior vencedora da história do torneio ao lado de Petra Kvitova. O WTA 1000 de Madri teve sua primeira edição em 2009.

A líder do ranking começou a decisão de Madri de maneira muito agressiva e já no game inicial pressionou o saque de Gauff, que confirmou no sufoco. Sabalenka, porém, venceu os dois serviços seguintes da rival e abriu 4 a 1. A norte-americana ainda devolveu uma quebra, mas a reação parou aí, e Sabalenka venceu o primeiro set por 6/3.

Na segunda parcial, Gauff passou a variar mais o saque e conseguiu equilibrar o confronto. Conseguiu quebrar o serviço da adversária no terceiro game. Ela conseguiu manter a vantagem até o momento em que sacava, com 5 a 4, para fechar o set, mas permitiu a quebra e o empate.

Sabalenka chegou a desperdiçar um match point no saque de Gauff no 12ª game. O tie-break também foi equilibrado, com as finalistas dividindo momentos de domínio. A líder do ranking abriu 3 a 0, permitiu o empate em 3 a 3, mas logo voltou a três pontos de vantagem (6 a 3) e mais um match point. Com uma dupla falta de Gauff, Sabalenka ergueu os braços. O título de Madri estava assegurado.

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