Opep reafirma previsões para avanço da demanda global por petróleo em 2025 e 2026

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reafirmou sua previsão para o crescimento da demanda global pela commodity este ano, em 1,3 milhão de barris por dia (bpd). Se confirmada a projeção, o consumo global somaria 105,13 milhões de bpd em 2025, segundo relatório mensal divulgado nesta segunda-feira, 16.

Para 2026, a organização também manteve sua projeção para a alta na demanda em 1,3 milhão de bpd, o que traria o consumo total para 106,42 milhões de bpd.

Apenas a demanda em países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deve registrar aumentos de 200 mil bpd neste ano e de 100 mil no próximo, conforme projeção da Opep.

Fora da OCDE, a expectativa é de acréscimos de 1,1 milhão de bpd em 2025 e de 1,2 milhão de bpd no ano que vem.

Oferta

A Opep ainda manteve a previsão para o aumento da oferta da commodity entre os países fora da Opep+ em 2025, em 800 mil bpd, segundo relatório mensal publicado nesta segunda-feira. De acordo com o cartel, as maiores contribuições deverão vir dos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Argentina.

Para 2026, a Opep+ reduziu sua projeção de alta na oferta do petróleo fora do grupo em 100 mil bpd, a 700 mil bpd.

Como resultado, a organização espera que a produção total fora da Opep+ some 54,01 milhões de bpd este ano e 54,74 milhões de bpd em 2026.

Ainda no relatório, a Opep informa que a produção da Opep+ teve aumento de 180 mil bpd em maio ante abril, para uma média de 41,23 milhões de bpd, de acordo com fontes secundárias.

A Opep+ engloba a Rússia e outros produtores de petróleo que não integram a Opep.

PIB

No mesmo relatório, a Opep manteve a previsão para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) global em 2025, em 2,9%. Para 2026, a projeção de avanço da economia global também ficou inalterada, em 3,1%.

No caso do PIB dos EUA, a Opep reiterou estimativas de expansão de 1,7% neste ano e de 2,1% no próximo.

As projeções de crescimento da China em 2025 e 2026 também foram mantidas, em 4,6% e 4,5%, respectivamente.

Para a zona do euro, as previsões de alta também não sofreram ajustes, permanecendo em 1% em 2025 e 1,1% em 2026.

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