A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) transferiu seu título de eleitor de volta para Brasília. “A boa filha à casa torna”, publicou Michelle nas redes sociais nesta quarta-feira, 30. A ex-primeira-dama é cotada para disputar o Senado pelo Distrito Federal. Até esta quarta, 30, Michelle tinha o domicílio eleitoral registrado no Rio de Janeiro.
Entre 2023 e 2024, o nome de Michelle foi especulado para concorrer ao Senado tanto pelo Distrito Federal quanto pelo Paraná. Quando o mandato do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) estava ameaçado por uma ação na Justiça Eleitoral, que poderia levar à convocação de uma eleição suplementar, o nome da mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era cotado para o pleito extra.
Nas eleições gerais de 2022, a então primeira-dama votou na Ceilândia, no Distrito Federal. A assessoria de Michelle foi questionada pelo Estadão, mas não esclareceu quando ela transferiu o título para o Rio.
Michelle é presidente do PL Mulher, ala feminina do partido de Bolsonaro. O nome de Michelle também é avaliado por institutos de pesquisa para a disputa à Presidência.
Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta quinta-feira, 31, aponta que Michelle registra 29,7% de intenção de voto em um cenário sem Bolsonaro ou Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa, sendo superada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que registra 48,5% de menções. Outras opções de voto somam 20,5% no cenário, enquanto votos em branco, nulos ou abstenções, 1,6%.
Questionado sobre os planos de Michelle para 2026, Jair Bolsonaro afirmou que sua esposa avalia uma chapa ao Senado pelo Distrito Federal, e não para o Planalto.
Segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado em 9 de junho, Michelle lidera a disputa pelo Senado na capital federal. A ex-primeira-dama tem 42,8% das intenções de voto, à frente do governador Ibaneis Rocha (MDB), com 36,5%, e de Leila Barros (PDT), senadora do DF, com 29,7%.
O instituto realizou 1.522 entrevistas entre os dias 31 de maio e 4 de junho de 2025. A margem de erro é de 2,6 pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%.