Vitor Rocha e Silva, de anos 23, foi baleado ao ser assaltado por dois criminosos, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, na tarde desta quinta-feira, 23. Segundo a Polícia Militar, ele já havia entregue o celular, sem reagir à ordem dos bandidos, quando levou o tiro. Ele foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas, mas ainda não há detalhes sobre seu estado de saúde.
Segundo a PM, Silva estava a pé, acompanhado de outra pessoa, na altura do número 900 da Rua Joaquim Antunes, quando a dupla de assaltantes de moto abordou o casal. Após recolher o celular e balear o rapaz, os criminosos fugiram.
Silva nasceu em Uberlândia (MG), onde mora com o namorado, e trabalha em uma empresa de sistemas de informação. Ele e o companheiro, Felipe Lobato, estavam voltando de Belém, onde visitaram a família do namorado. Na capital paulista, estavam hospedados na casa de uma tia de Silva na Rua Joaquim Antunes
Em 18 de novembro, dois assaltos ocorreram simultaneamente nessa mesma rua, a cerca de 400 metros do local onde houve o crime desta quinta-feira. Os criminosos também estavam de moto e abordaram pessoas que caminhavam. Todos conseguiram fugir.
Segundo o Radar da Criminalidade, ferramenta exclusiva disponibilizada pelo Estadão a partir dos dados oficiais de crimes em São Paulo, nas imediações da Rua Joaquim Antunes ocorreram 52 crimes em novembro passado, o que representa queda de 28,8% ante novembro de 2023, quando na mesma área foram registradas 73 ocorrências. O crime mais comum no penúltimo mês de 2024 foi furto de celular, com 25 casos.
Entre janeiro e novembro de 2024, o número de latrocínios (roubos seguidos de morte) na capital paulista cresceu 32,4% em relação ao mesmo período de 2023. Foram 37 casos em 2023 e 49 no ano seguinte. O aumento contrasta com os índices de roubos e furtos na cidade, que na mesma comparação caíram 13,9% e 3,7%, respectivamente. As quedas se devem, principalmente, à redução desses crimes na região central.