Mais de um terço dos empregadores e trabalhadores autônomos existentes no País em 2024 estava formalizado. Entre os 29,8 milhões de empregadores e trabalhadores por conta própria, 10 milhões, ou 33,6%, estavam em empreendimentos registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), ante 33% em 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua: Características adicionais do mercado de trabalho, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O contingente em empreendimentos registrados no CNPJ foi 3,5% maior em 2024 ante 2023. Em relação ao início da série histórica, em 2012, houve um salto de 77,4%.
No ano passado, os homens eram maioria entre os empregadores e autônomos formalizados: 64,2% deles, o equivalente a 6,4 milhões de trabalhadores.
“Entretanto, embora houvesse predomínio do contingente masculino entre empregadores e trabalhadores por conta própria, o porcentual de pessoas com registro no CNPJ para estas categorias era um pouco maior entre as mulheres (35,2%) do que entre os homens (32,7%). Observou-se, de 2023 para 2024, um aumento desse registro para ambos os sexos, sendo superior entre as mulheres (4,6%) do que entre homens (2,9%)”, ponderou o IBGE.
A população ocupada como conta própria totalizou 25,5 milhões de pessoas em 2024, quase seis vezes maior do que a de empregadores, que somou 4,3 milhões.
Quanto à formalização, apenas 25,7% (6,6 milhões) dos trabalhadores por conta própria tinham registro no CNPJ, cobertura que subia a 80% (3,5 milhões) entre os empregadores.
Em relação a 2023, houve retração na proporção de empregadores com CNPJ, que era de 80,9% naquele ano, mas aumento entre os trabalhadores por conta própria, cuja fatia de formalizados era de 24,9%.


