Hypera: lucro das operações continuadas atinge R$ 79,5 mi no 4tri24, queda de 74,2%

A Hypera Pharma registrou lucro líquido das operações continuadas (ajustado) de R$ 79,5 milhões no quarto trimestre de 2024, queda de 74,2% ante o mesmo período do ano anterior. Já no ano de 2024, o lucro líquido da companhia somou R$ 1,3 bilhão, queda de 19,3% ante 2023.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas foi de R$ 136,9 milhões no quarto trimestre, recuo de 76,4% frente ao mesmo trimestre de 2023. A margem ficou em 9,1%, uma perda de 22,3 pontos porcentuais (p.p.) na comparação anual. Em 2024, por sua vez, o Ebitda totalizou R$ 2,1 bilhões, 23,8% menor frente a 2023.

Segundo a Hypera, a forte queda do Ebitda e da margem Ebitda é consequência principalmente do processo de otimização de capital de giro iniciado no terceiro trimestre e intensificado no quarto, que resultou na redução da receita líquida com o objetivo de diminuir os estoques nos clientes e, consequentemente, os dias de contas a receber. Também houve redução da margem bruta por conta da alteração do mix de produtos vendidos e da menor alavancagem operacional.

“Além disso, cabe destacar que a companhia não alterou suas principais iniciativas para suportar o crescimento sustentável do sell-out durante o processo de otimização de capital de giro em 2024, o que resultou em crescimento das despesas com marketing, vendas, gerais e administrativas no ano e no trimestre”, disse ainda a companhia.

A Hypera registrou queda de 18,2% na receita líquida do quarto trimestre em relação ao mesmo período de 2023, somando R$ 1,5 bilhão. Já em 2024, a receita líquida atingiu R$ 7,4 bilhões, redução de 6% frente a 2023.

A companhia destacou, porém, que mesmo com a redução do Ebitda das operações continuadas, o fluxo de caixa operacional alcançou R$ 2,539 bilhões em 2024, maior patamar de sua história, alta de 6% frente a 2023. Já no quarto trimestre, o fluxo de caixa operacional foi de R$ 698,2 milhões, queda de 11,8% na base anual, consequência também principalmente do início do processo de otimização de capital de giro.

A empresa encerrou dezembro de 2024 com dívida líquida (pós Hedge) de R$ 7,5 bilhões ante R$ 7,4 bilhões no fim de 2023.

O resultado financeiro ficou negativo em R$ 221,5 milhões no trimestre, patamar R$ 2,7 milhões superior a um ano antes.

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