O brasileiro Guilherme Caribé passou perto do pódio na final do 100 metros livre no Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Cingapura. Nesta quinta-feira, ele terminou em quarto lugar, com o tempo de 47s35. O vencedor da prova foi o romeno David Popovici, com 46s51, novo recorde em Mundiais e segundo melhor tempo da história.
Caribé chegou a virar em segundo lugar, nos primeiros 50 metros. Mas perdeu terreno após a virada e não conseguiu acompanhar os três primeiros colocados. O americano Jack Alexy, que havia registrado o melhor tempo nas semifinais, obteve a medalha de prata, com 46s92. E o australiano Kyle Chalmers completou o pódio, com 47s17.
Popovici se sagrou bicampeão mundial ao anotar a segunda melhor marca da história, abaixo apenas do recorde mundial, que pertence ao chinês Pan Zhanle (46s40). Ele também é bicampeão dos 200m livre, com ouros em Cingapura e também em Budapeste, em 2022. Na Olimpíada de Paris-2024, foi campeão dos 200m livre e bronze nos 100m livre.
Com o resultado desta quinta, Caribé melhorou a sua performance em comparação às semifinais, quanto completou a distância com 47s64. Seu melhor tempo da carreira nos 100m livre é 47s10, obtido no Troféu Maria Lenk deste ano.
“Dei tudo de mim. Deixei tudo dentro da água. Mas esse é o esporte que a gente faz. Perto da minha melhor água, mas levantar a cabeça, porque amanhã tem mais. Bem feliz com minha participação até agora. Querendo ou não, é bem frustrante bater em quarta. Sei lá, eu estou mal”, comentou o nadador baiano de 22 anos, em entrevista ao canal SporTV.
A prova dos 100m livre, ao menos em tese, era a maior chance de medalha para o brasileiro, que já competiu nos 50 metros borboleta e terminou em oitavo lugar. Caribé ainda disputará os 50m livre, a prova mais veloz da natação, na sexta-feira.