As altas de 15,57% na passagem aérea e de 1,99% na energia elétrica residencial ajudaram a sustentar a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em dezembro, a despeito do recuo nos preços dos alimentos, informou nesta segunda-feira, 15, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma alta de 0,21% em novembro para uma elevação de 0,21% em dezembro.
No ranking de principais alívios em dezembro figuraram o tomate (-17,43%), leite longa vida (-5,60%), perfume (-4,03%), aparelho telefônico celular (-1,46%) e móveis para residência (-1,16%). Na direção oposta, houve pressão da passagem aérea (15,57%), tarifa de eletricidade residencial (1,99%), refeições em bares e restaurantes (0,72%), aluguel residencial (0,55%) e plano e seguro de saúde (0,44%).
Em relação ao mês anterior, três das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Educação, Leitura e Recreação (de 0,41% em novembro para 1,86% em dezembro), Habitação (de -0,16% para 0,28%) e Transportes (de 0,13% para 0,23%).
As taxas foram mais baixas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,67% para 0,16%), Alimentação (de 0,13% para -0,19%), Vestuário (de 0,37% para -1,30%), Despesas Diversas (de 0,76% para 0,00%) e Comunicação (de 0,11% para 0,10%).


