A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos informaram nesta quarta-feira, 10, que aprovaram a deflagração de uma greve nacional a partir da zero hora de segunda-feira, 15. A decisão ocorre após a apresentação, pela companhia, de uma segunda contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), considerada insuficiente pelas entidades que representam a categoria.
A nova proposta foi entregue na terça-feira, 9, pela empresa. A FUP diz que o documento não avança nos três pontos centrais discutidos desde o início das negociações e, por isso, os sindicatos notificarão a empresa sobre a paralisação na próxima sexta-feira.
A agenda de reivindicações inclui os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
A FUP e seus sindicatos afirmam que, além de não apresentar respostas conclusivas sobre o tema, debatido há quase três anos com o governo e entidades de participantes, a Petrobras não trouxe soluções consistentes para outras pendências acumuladas durante o processo de negociação.
A proposta de aprimoramento do plano de cargos e salários e garantias de recomposição sem aplicação de mecanismos de ajuste fiscal e o fortalecimento da Petrobras são os outros dois pontos que motivam a paralisação.
Procurada, a Petrobras não respondeu até o fechamento deste texto.


