Câmeras de monitoramento captaram quando a forte explosão registrada no Tatuapé, zona leste de São Paulo, levou rajadas de fogos de artifício a cruzarem a Avenida Salim Farah Maluf na noite desta quinta-feira, 13. O Corpo de Bombeiros confirmou que uma pessoa morreu.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, a explosão aconteceu em uma residência localizada na Rua Francisco Bueno, n° 73, onde supostamente funciona um depósito clandestino de fogos de artifício. Pelo Corpo de Bombeiros veio a atualização da numeração sendo de número 79.
Corpo de Bombeiros e a PM foram acionados para atender a ocorrência. As imagens de monitoramento mostram o alcance da explosão. Após a detonação, do material explosivo, fogos e fumaça tomaram a Avenida Salim Farah Maluf, enquanto os carros transitavam pela via.
Nas redes sociais moradores da região relatam que as janelas de suas residências tiveram os vidros, portas e janelas quebrados. Carros que estavam estacionados na rua também foram danificados, segundo pessoas que vivem nas proximidades.
De acordo com os bombeiros, a explosão deixou 10 feridos: uma mulher com traumatismo cranioencefálico e um homem com escoriações foram encaminhados ao Hospital Nipo-Brasileiro; um homem apresentando otorragia foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto Socorro Tatuapé; e um homem com ferimento na mão foi socorrido por convênio. Outras seis pessoas tiveram ferimentos leves, foram avaliadas no local e liberadas.
Em vídeos feitos por moradores de edifícios próximos ao local, é possível perceber alguns “clarões” em meio a uma coluna de fumaça. Usuários nas redes sociais relataram escutar um barulho alto e contam que “tremeu tudo”. A área precisou ser isolada e, em decorrência do fogo, não foi possível saber inicialmente com exatidão o local da origem das chamas no início da ocorrência. As informações preliminares da PM chegaram a indicar a possibilidade de queda de balão e danos em transformadores da rede de transmissão elétrica.
As causas do incêndio ainda serão investigadas. A reportagem procurou a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) e aguarda retorno.


