O presidente dos EUA, Donald Trump, informou ontem, 15, que não vai cobra tarifas extras da China por comprar petróleo russo. Segundo o republicano, a trégua seria resultado dos avanços das negociações entre americanos e russos para encerrar a guerra da Ucrânia.
No começo do mês, Trump havia ameaçado novas tarifas para países que comprassem óleo e gás russos, em uma estratégia de pressionar Vladimir Putin a chegar um acordo pelo fim do conflito no Leste Europeu. A Índia é um dos países que recebeu uma taxa extra e agora será taxada em 50%, atingindo a cota mais alta entre países juntamente com o Brasil – as tarifas começam a valer em 27 de agosto.
“Devido ao que aconteceu hoje, acho que não preciso pensar nisso”, disse Trump ontem, ao canal Fox News. Uma nova tarifa na China poderia esquentar novamente a disputa entre os países, que passa por uma pausa na alta de tarifas com duração até 10 de novembro.
Depois de dizer que um acordo para o fim da guerra poderia ser atingido durante a cúpula com Putin nesta sexta, Trump minimizou as expectativas para a reunião e disse que o encontro serviria para preparar o terreno para mais reuniões, que envolveriam o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski.
No fim, o histórico encontro terminou sem qualquer acordo sobre o futuro da Ucrânia, como queria o republicano, além de dar ao russo a imagem diplomática que queria mostrar ao mundo.
Se esperava que ao menos um cessar-fogo fosse discutido e alívio de sanções a Moscou. O presidente americano disse que ainda vai comunicar Zelenski e demais líderes europeus sobre o teor da reunião.