A taxa de desocupação de 6,2% registrada no trimestre terminado em dezembro de 2024 foi o segundo menor resultado em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No trimestre encerrado em novembro de 2024, a taxa foi de 6,1%. Ou seja, a taxa de desemprego teve sua primeira elevação após oito trimestres móveis consecutivos de quedas.
No trimestre terminado em dezembro de 2023, a taxa estava em 7,4%.
Segundo o IBGE, o País totalizou 103,818 milhões de trabalhadores ocupados no trimestre terminado em dezembro. Houve uma abertura de 789 mil vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. Em um ano, o contingente de ocupados aumentou em 2,833 milhões de pessoas.
Já a população desocupada diminuiu em 178 mil pessoas em um trimestre, totalizando 6,823 milhões de desempregados no trimestre até dezembro. Em um ano, 1,259 milhão de pessoas deixaram o desemprego no País.
A população inativa somou 66,170 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro, 246 mil inativos a menos que no trimestre anterior. Em um ano, houve diminuição de 116 mil pessoas na inatividade.
O nível da ocupação – porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – passou de 58,4% no trimestre encerrado em setembro para 58,7% no trimestre até dezembro. No trimestre terminado em dezembro de 2023, o nível da ocupação era de 57,6%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.315 no trimestre encerrado em dezembro. O resultado representa alta de 4,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 339,451 bilhões no trimestre até dezembro, alta de 7,4% ante igual período do ano anterior.