Davi Alcolumbre diz que é preciso fazer mea culpa e dar transparência às emendas

O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse neste sábado, 1, ter convicção de que é preciso “fazer mea culpa e dar toda transparência às emendas parlamentares”. Além disso, disse que vai fazer uma negociação com os poderes Executivo e Judiciário sobre o tema. “O recurso público não é do deputado e do senador. Ele é fruto dos impostos dos brasileiros”, afirmou em entrevistaao Estúdio i, da Globonews.

Sobre a relação entre os poderes, Alcolumbre citou o imbróglio entre o atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), ressaltando que nunca teve problemas com o petista. “Cortar relação com ministro da articulação política não faz bem para institucionalidade”, disse. Ele também ressaltou a relação com os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AM) e Jaques Wagner (PT-BA).

O presidente do Congresso eleito afirmou também que não vai conseguir instalar comissões na semana que vem por conta de demandas de partidos. “Líderes me pediram para adiar eleição dos presidentes das comissões”, disse.

Bem-estar à sociedade

Alcolumbre afirmou que a “agenda que venceu eleição foi a do atual presidente Lula”. “Não podemos deixar debate eleitoral contaminar agenda legislativa”, disse, repetindo fala de mais cedo, quando declarou que ajudará a agenda do governo Lula no que couber, “com direito de concordar ou discordar”.

Para o senador, deve-se buscar um caminho de conciliação em meio a um momento histórico de polarização nacional. Ele ressaltou que a aliança que o elegeu é ampla e maior do que a que o elegeu em 2019 – 73 votos agora contra 42 votos da sua primeira eleição. Ele disse ser um político de centro, que busca “consenso”.

“Parlamento tem que apoiar propostas que trouxerem bem-estar à sociedade. Vamos buscar tomada de decisão que for de interesse do coletivo”, afirmou.

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