Cruzeiro do Sul Educacional: lucro líquido de R$ 113,3 milhões no 3tri25, alta anual de 78,3%

A Cruzeiro do Sul Educacional registrou lucro líquido ajustado de R$ 113,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 78,3% em comparação com igual período do ano passado.

A receita líquida somou R$ 694,2 milhões, aumento de 11,1% em relação ao reportado um ano antes.

De julho a setembro, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) totalizou R$ 278,3 milhões, alta de 29,4%.

A dívida líquida da empresa, excluindo passivo de arrendamento, totalizou R$ 472,2 milhões, queda de 39,5% em relação ao terceiro trimestre de 2024. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e o Ebitda ajustado, foi de 0,7 vez, queda de 0,7 ponto porcentual (p.p.) em relação ao apurado um ano antes.

Ao final do terceiro trimestre, a companhia tinha 169 mil alunos matriculados na modalidade presencial, incluindo estudantes do colégio, um crescimento de 2,4%. Somente na graduação o grupo tem 160 mil estudantes, sendo que 55% são de cursos da área da Saúde e 45% matriculados nas demais especialidades.

No ensino digital, a companhia tinha 406 mil alunos matriculados, crescimento de 12,7% em relação a igual período de 2024.

Para o diretor-presidente da companhia, Renato Padovese, o resultado reflete a atuação comercial e o “trabalho de eficiência no momento certo”, permitindo que as ações sejam executadas em machucar a companhia, o que ajuda a melhorar a qualidade. “Eficiência é uma agenda que a gente vem mantendo, não é redução de custos apenas, é melhoria de qualidade com redução de custo. A gente vem trabalhando bastante nisso, e acho que esse ano acentuamos bastante”, explicou o executivo.

Segundo a companhia, esse crescimento é resultado do aumento de 10,8% na captação, devido à eventual antecipação das matrículas pela virada do marco regulatório que ocorreu em meados de setembro. Além disso, a performance de rematrícula alcançou 80% da base apta no período.

No trimestre, o tíquete médio da modalidade presencial aumentou 6,2%, para R$ 949,00, refletindo o aumento da participação de alunos da área da saúde, especialmente nos cursos de medicina e odontologia.

Já no Ensino à Distância (EaD) o tíquete foi de R$ 201,00, aumento de 3,7%. O crescimento no período está relacionado, principalmente, à maior presença de alunos matriculados em cursos de maior valor agregado, ofertado nas modalidades semipresencial e ao vivo.

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Por Redação Folha de Guarulhos.

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