As bolsas de Nova York fecharam o pregão desta quarta-feira, 12, com sinais divergentes. O Dow Jones renovou sua máxima histórica, superando os 48 mil pontos, apoiado pela força do setor financeiro, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq foram limitados por perdas nos segmentos de comunicação e energia.
O Dow Jones teve alta de 0,68%, aos 48.254,82 pontos. Já o S&P 500 subiu 0,06%, aos 6.850,92 pontos, enquanto o Nasdaq caiu 0,26%, aos 23.406,46 pontos.
O avanço das ações bancárias refletiu o otimismo do mercado com o possível fim da paralisação do governo dos Estados Unidos, que já dura 43 dias. Para o gestor de portfólio de investimentos públicos da GuideStone Funds, Josh Chastant, enquanto os investidores se preparam para o fim do shutdown, os movimentos mais recentes do mercado refletem um “dia meio dividido”.
Ele observa que as esperanças dos investidores na reabertura do setor podem ser vistas na alta de ações de importantes empresas do setor financeiro. Destaque para os desempenhos de Goldman Sachs (+3,54%), Citigroup (+2,09%) e Morgan Stanley (+2,05%).
Investidores também acompanharam as notícias sobre um possível jantar entre o presidente dos EUA, Donald Trump, o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, e outros executivos de Wall Street.
No campo corporativo, as ações da Advanced Micro Devices (AMD) dispararam 9% e lideraram como maior alta porcentual do S&P 500, após a companhia apresentar projeções otimistas de crescimento de longo prazo, reforçando o apetite dos investidores por empresas de tecnologia com forte potencial de expansão.
No mercado de commodities, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) manteve sua projeção para o preço médio do petróleo Brent em US$ 69 por barril em 2025 e elevou a estimativa para 2026, de US$ 52 para US$ 55, segundo relatório mensal divulgado nesta quarta.


