Bolsas da Europa fecham em alta antes de balanços e dados; Lisboa destoa

As bolsas europeias encerraram o pregão desta segunda-feira, 28, em alta, com os investidores atentos a possíveis novidades sobre tarifas comerciais e de olho em uma semana movimentada de balanços corporativos e divulgação de dados econômicos.

Em Paris, o CAC 40 subiu 0,50%, aos 7.573,76 pontos, enquanto o DAX, em Frankfurt, avançou 0,13%, para 22.271,67 pontos. Em Londres, o FTSE 100 teve alta discreta de 0,02%, aos 8.417,34 pontos. Já o Ibex 35, em Madri, teve alta de 0,75%, aos 13.456,10 pontos. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,31%, para 37.465,52 pontos. O PSI 20, de Lisboa, caiu 1,01%, aos 6.872,80 pontos, pressionado pela queda de 3% da Galp Energia, terceira maior companhia do índice, após divulgar queda no lucro. Os dados são preliminares.

Entre os destaques corporativos do dia, a Mediobanca (-0,80%) anunciou uma oferta de 6,3 bilhões de euros para adquirir o concorrente local Banca Generali (+5,17%). Em Londres, as ações da Deliveroo dispararam 16,6%, após a companhia britânica de delivery confirmar ter recebido uma proposta de aquisição da americana DoorDash. Na França, a Airbus avançou 2,65%, após concordar comprar parte das instalações da Spirit AeroSystems. Na Alemanha, a Volkswagen encerrou o pregão em leve alta de 0,80%, mesmo após interromper temporariamente operações em uma fábrica na Espanha, em meio a apagões de energia na região.

Ao longo da semana, os mercados europeus devem acompanhar de perto a divulgação de dados importantes, como o PIB e a inflação de países europeus, como a Alemanha, previstos para quarta-feira. No radar também estão os resultados de gigantes corporativas como HSBC, BP, Deutsche Bank e Shell.

No cenário geopolítico, os desdobramentos da guerra comercial seguem no foco. Nesta segunda-feira, o governo chinês negou que o presidente Xi Jinping tenha mantido conversas recentes com Donald Trump, contrariando afirmações feitas pelo presidente norte-americano em entrevista à Time na última sexta-feira.

Em meio às tensões, o provável próximo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, defendeu a eliminação total de tarifas entre Alemanha e Estados Unidos. “Que levemos todas as tarifas a zero”, afirmou

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