Bolsas da Ásia fecham sem direção única, com incerteza tarifária e após inflação chinesa fraca

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, 10, ainda em meio a incertezas em relação à política tarifária do governo Trump e após dados de inflação chinesa mais fracos do que o esperado.

O índice Hang Seng caiu 1,85% em Hong Kong, a 23.783,49 pontos, sob o peso de ações de tecnologia, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,38% em Tóquio, a 37.028,27 pontos, em um dia em que o juro do governo do Japão (JGB) de 10 anos alcançou o maior patamar desde outubro de 2008, com alta de 5,5 pontos-base, a 1,575%.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou 0,27% em Seul, a 2.570,39 pontos, e o Taiex recuou 0,52% em Taiwan, a 22.459,15 pontos.

Após uma semana de volatilidade nos mercados globais, o humor dos investidores continua sendo ditado por preocupações com a economia dos EUA e incertezas sobre o que o presidente americano, Donald Trump, fará em relação a tarifas. Na quarta-feira (12), está prevista a entrada em vigor de tarifas dos EUA a importações de aço e alumínio.

Na China continental, pesaram nos negócios os últimos dados da inflação doméstica. O Xangai Composto recuou 0,19%, a 3.366,16 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, a 2.080,57 pontos. Em fevereiro, os preços ao consumidor chinês tiveram queda anual de 0,7%, maior do que se previa e revertendo alta de 0,5% de janeiro. Os números evidenciam os desafios de Pequim para estimular a demanda local.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos. O S&P/ASX 200 avançou 0,18% em Sydney, a 7.962,30 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires.

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