Assim como João Fonseca, Beatriz Haddad Maia também não deu sorte no sorteio da chave do WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. 21ª do mundo, mas cabeça de chave 18, a representante verde e amarelo vai largar de bye no torneio, mas já pode ter uma pedreira na estreia: a joia australiana Maya Joint, 45ª do mundo e que vive seu melhor momento na temporada. A jovem de 18 anos encara a belga Greet Minnen na primeira rodada para definir a rival da brasileira.
Bia Haddad vem de surpreendente derrota na estreia do WTA 1000 de Montreal para a holandesa Suzan Lamens e sob pressão de melhorar o péssimo desempenho de 21 derrotas em 31 jogos no ano. Desta maneira, ir bem antes do último Grand Slam do ano se faz necessário para se manter entre as melhores.
Depois de Cincinnati, a brasileira iniciará uma dura jornada no US Open e em dois outros torneios nos quais terá de defender 1.000 pontos somados na temporada passada cruciais para recolocá-la no Top 20 – caiu para 21ª – ou que pode derrubá-la ainda mais no ranking.
A estreia da brasileira ocorre no fim de semana e, independentemente da rival, ela estreará como favorita, mesmo fazendo uma temporada abaixo do esperado e com muitos resultados decepcionantes. Depois disso, já na terceira rodada, os desafios serão gigantes.
Bia Haddad pode cruzar com a russa Ekaterina Alexandrova, 15ª do mundo, na terceira rodada, depois, com a não menos perigosa norte-americana Amanda Anisimova (7ª do mundo), nas oitavas. Dali em diante, sem zebras, teria um trio de peso pela frente, a começar pela polonesa Iga Swiatek (3ª) nas quartas, a líder do ranking Aryna Sabalenka nas semifinais e a norte-americana Coco Gauff (2ª) em uma possível decisão.