Ana Paula Siebert diz que rico sofre preconceito no Brasil e devia ser inspiração

Ana Paula Siebert, esposa de Roberto Justus, afirmou em entrevista que os ricos sofrem preconceito no Brasil. Conversando com o influenciador de direita Firmino Cortada, a influenciadora afirmou que o brasileiro ‘demoniza’ e ‘apedreja’ seus empresários, algo que, segundo ela, não acontece no exterior.

“Os empresários [em outros países], eles são muito fonte de inspiração, são admirados, e aqui a gente tem um grupo que olha para os empresários como demônios, como uma coisa ruim”, disse Siebert. “Mas por quê? É o empresário que dá emprego, oportunidade, que tem coragem. Porque é tão apedrejado? Se ele está ostentando, é fruto do trabalho dele. O Brasil tem isso de não aplaudir o empresário.”

Questionada por Cortada, ela afirmou que, no Brasil, há muito preconceito contra pessoas que têm dinheiro e que, para ela, os ricos deveriam ser olhados para “buscar inspiração” como forma de combater a desigualdade. “Eu amo o povo brasileiro. O Brasil tem uma coisa que lugar nenhum tem: nosso abraço, nosso amor, nossa cultura, o nosso jeito. A gente vive num país com uma desigualdade muito grande, não tem como negar isso, e é muito triste. Uns não tem o básico, e outros têm demais, mas eu acho que isso tem que ser uma janela para você buscar inspiração e não para ser agredido.”

Por fim, Siebert afirmou que muitos “bons empresários” usam suas condições financeiras “de uma forma maravilhosa: para abrir uma empresa e dar milhares de empregos, ou para ajudar pessoas, ou para abrir uma ONG”.

Reação aos super-ricos no mundo

Embora Siebert veja o que classificou como preconceito contra os ricos como algo nacional, muitos grandes empresários de outros países têm sido alvo de críticas e boicotes barulhentos ao redor do mundo. Nomes como Tim Cook (Apple), David Ellison (Paramount Skydance), David Zaslav (Warner Bros. Discovery) e Bob Iger (Disney) têm sido alvos de reações inflamadas nas redes sociais, com alguns ainda sendo nominalmente citados por manifestantes durante a ‘No Kings March’, que aconteceu em várias cidades dos Estados Unidos no último sábado, 18.

Elon Musk, dono da SpaceX, Tesla e X (antigo Twitter), inclusive sofreu um boicote massivo no começo de 2025, quando integrava o governo de Donald Trump, que viu as vendas e os preços das ações de suas empresas caírem drasticamente, não só nos EUA, mas também em vários países da Europa. O homem mais rico do mundo também foi alvo de críticas do Papa Leão XIV, que afirmou que o mundo estaria em ‘grandes apuros’ se o sul-africano alcançasse o status de trilionário.

Vale lembrar também que a revolta de alguns contra os ricos levou a um ato violento em dezembro de 2024, quando Luigi Mangione atirou e matou Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare. Nas redes sociais, Mangione recebeu apoio de muitas pessoas, especialmente aquelas que lidam com problemas do sistema de saúde dos EUA.

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