O vice-presidente brasileiro e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu a construção e integração de mapas de ação climática. “O Brasil propõe que a COP30 deixe como legado mapas de ação integrados na aceleração da transição energética para o mundo sair da dependência dos combustíveis fósseis”, disse na abertura da plenária de alto nível da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
O vice-presidente do Brasil afirmou que, nesse processo de transição, é essencial reduzir a pegada de carbono globalmente. Acrescentou que a descarbonização pode ser fortalecida com uma coalizão global de mercados regulados de carbono, a qual estabelecerá “mecanismos de carbono transparentes coletivamente acordados”, disse.
Alckmin também defendeu iniciativas de bioeconomia e afirmou que a Amazônia deve ser exemplo de que é possível crescer economicamente ao mesmo tempo em que se preserva a natureza. Disse que a Amazônia em toda a sua diversidade deve ser um exemplo de que é possível crescer, produzir, conservar ao mesmo tempo.
“Temos de fazer mais ideias inovadoras como o TFFF sigla em inglês para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre que contribuam concretamente para chegar ao objetivo”, disse. Ele apontou como decisão-chave a valorização das florestas com a recuperação de áreas degradadas, promoção da cooperação entre governos, empresas e comunidades. “O momento é para todos nós buscarmos união pelos objetivos do Acordo de Paris”, disse.


