A mediana das estimativas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 caiu de 4,36% para 4,33%. A taxa está 0,17 ponto porcentual abaixo do teto da meta, de 4,50%. Há um mês, era de 4,45%. Considerando apenas as 109 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a medida diminuiu de 4,35% para 4,32%.
A projeção para o IPCA de 2026 caiu de 4,10% para 4,06%. Há um mês, era de 4,18%. Considerando apenas as 109 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana oscilou de 4,06% para 4,07%.
O Banco Central espera que o IPCA some 4,4% em 2025 e 3,5% em 2026, conforme a trajetória divulgada no comunicado da reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom), publicado na última semana. No horizonte relevante, o segundo trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,2%.
Na última decisão, o Copom manteve a Selic em 15%, pela quarta vez consecutiva. Na ata, o colegiado afirmou que “a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta”.
A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.
Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.
As medianas do Focus para a inflação de 2027 e 2028 permaneceram em 3,80% e 3,50%, respectivamente, pela 7ª semana consecutiva.
PIB
A mediana das previsões do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 aumentou levemente, de 2,25% para 2,26%. Um mês antes, era de 2,16%. Considerando apenas as 73 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa oscilou de 2,28% para 2,27%.
O Banco Central aumentou sua estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano, de 2,0% para 2,3%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do quarto trimestre. Segundo a autarquia, a elevação refletiu a revisão nas séries históricas das Contas Nacionais Trimestrais (CNT), que afetou, especialmente, o crescimento da agropecuária no primeiro semestre, e um resultado do terceiro trimestre ligeiramente acima do esperado.
A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 permaneceu em 1,80%. Um mês antes, era de 1,78%. Considerando só as 71 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,83% para 1,80%.
A mediana para o crescimento do PIB de 2027 diminuiu de 1,83% para 1,81%. Quatro semanas antes, era de 1,88%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,00%, pela 93ª semana seguida.
Câmbio
A mediana das expectativas do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a cotação do dólar no fim de 2025 subiu de R$ 5,40 para R$ 5,43. Um mês antes, era de R$ 5,40. A estimativa intermediária para o fim de 2026 permaneceu em R$ 5,50, pela 10ª semana consecutiva.
A projeção para a moeda norte-americana no fim de 2027 também seguiu em R$ 5,50, pela 8ª semana seguida. Já a estimativa para o fim de 2028 oscilou de R$ 5,50 para R$ 5,51, depois de sete semanas de estabilidade.
A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.
Juros
A mediana das previsões do mercado financeiro no relatório Focus do Banco Central para a Selic, a taxa básica de juros, no fim de 2026 subiu de 12,13% para 12,25%. Há um mês, estava em 12,00%. Considerando só as 97 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana permaneceu em 12,25%.
No último dia 10, o Copom decidiu manter a Selic em 15% pela quarta vez seguida. A decisão veio em linha com a mediana do Focus para a Selic no fim de 2025, que permaneceu estável nesse nível por 24 semanas seguidas.
Na ata, o colegiado afirmou que “a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta”.
A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 45ª semana seguida.
A mediana para a Selic no fim de 2028 subiu de 9,50% para 9,75%. Há um mês, estava em 9,75%.
*Conteúdo elaborado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.


