O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que “seria um belo de um avanço” uma eventual transição da escala de seis dias de trabalho e um de descanso para cinco dias de jornada e dois de folga. As declarações ocorreram nesta quarta-feira, 7, em sessão da Comissão de Trabalho na Câmara dos Deputados.
“Acredito que a jornada máxima é possível reduzir”, afirmou Marinho. “O 6×1 é cruel. Acho que transitar do 6×1 para o 5×2 seria um belo de um avanço especialmente para o segmento dos trabalhadores do comércio, que reclama muito disso”, acrescentou.
Marinho chamou a atenção de observar a diferença entre a jornada do trabalhador e a jornada da atividade econômica. “Tem atividade econômica que tem a necessidade de trabalhar os 365 dias do ano, 24 horas por dia. Aqui entra o papel da negociação das convenções coletivas”, declarou.
Segundo o ministro, a visão do governo é de “buscar uma jornada que respeite o trabalhador” e, ao mesmo tempo, “encontrar sustentabilidade econômica”.